segunda-feira, 27 de maio de 2013

Crítica | Star Trek - Além da Escuridão: Fascinante!

por Victor Hugo Furtado

Como eu sempre digo: "Filmes de sci-fi são iguais aos westerns, de dez, se tira dois", Star Trek - Into Darkness equivale a dois. Não é o nosso Star Trek de raiz, mas Mr. J.J. conseguiu captar e transmitir a ideia de maneira bem impactante, tanto para os jovens, quanto para os fãs das antigas.

O enredo segue o cada vez mais teimoso Capitão Kirk e sua tripulação explorando o espaço, até algo dar errado e serem chamados de volta, quando ocorre um ataque terrorista no coração da Frota. Kirk então lidera a caça à John Harrison, uma arma de destruição em massa que anda e fala, e que se infiltra nos pior lugar possível, planejando cada movimento como um jogo de tabuleiro, manipulando ou ajudando a Enterprise.

J. J. Abrams demonstra em Star Trek- Além da Escuridão, porque foi escolhido para continuar Star Wars, respeita a série, os fãs e os filmes anteriores, fazendo homenagens e ainda achando espaço para mostrar um cuidado futuro com a franquia, para novos e excelentes filmes. Abrams caiu realmente nas graças da nova geração de trekkers com o reboot que deu ponta pé em 2009, tudo bem, eu confesso que fui ao cinema já querendo gostar, mas Além da Escuridão supera as expectativas, pois é um dos mais belos filmes ficção cientifica de nossa época.


Seria difícil conseguir superar o perfeito universo de Jornada nas Estrelas com uma sequência, mas o diretor conseguiu manter a pegada, após uma confiante largada, Abrams mantém a franquia indo com uma sequência dinamica e que nos entrega o mais excitante filme desse universo, ainda que sombrio, divertido.

Além da Escuridão – Star Trek, na sua grande parte é uma fantástica diversão: um blockbuster de mais de duas horas que não exagera na entrega ou se arrasta por meados do filme, mantendo uma velocidade tão constante que no momento que você formou uma ideia na cabeça, ele já lhe levou para a próxima surpresa na trama que permeia em um mundo em guerra.

Star Trek, é hollywood em grande forma, criando não apenas um bom espetáculo em termos de ação, mas sem esquecer de construir bons personagens com quem possamos nos relacionar, elenco? elogios claramente inevitáveis, Chris Pine (James T. Kirk) mantém sua performance hilária e emocionante, trazendo toda o espírito de liderança, astúcia e raça do nosso Capitão Kirk, e criando ainda, uma realidade absurda sobre o emocional insensível e ao mesmo tempo frágil do personagem.

Sem esquecer é claro de Zachary Quinto (Spock), que deixou orgulhoso Leonard Nimoy arrancando risadas e lágrimas do público, usando com maestria toda a capacidade do personagem no que condiz ao emocional, ético e lógico.

Juntamente com seu par, Zoe Saldana (Nyota Uhura) que traz uma aparição muito maior à sua personagem no segundo filme, abrangendo toda sua personalidade e importância na Enterprise. Por último, o misterioso vilão John Harrison, que rouba a cena e faz o expectador pular da cadeira em diversas vezes, superando de longe o vilão do filme antecessor.

O filme agrada os fãs, e em resumo, é fascinante, cheio de ação e melhor do que tudo que eu vi nos ultimos anos em matéria de ficção, isso tudo sem mencionar a magia IMAX, que me fez desviar várias vezes dos estilhaços, exercitando tudo que aprendi nas aulas de reflexo da academia da frota estelar. Obrigado e sorte J.J.! me faça tão feliz em Star Wars, quanto em Star Trek - Into Darkness.

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