Olá, Cinéfilos! Há quanto tempo! Como estão? Sei que demorei um tempo para aparecer aqui novamente, mas peço desculpas. Estava realizando alguns trabalhos freelancer e me ocupei. Enfim... O filme desse post é A viagem ou Cloud Atlas (título original) que estreou esse ano, mas só pude vê-lo agora.
O filme A viagem (eu não entendo os motivos dos tradutores brasileiros colocarem este título) é baseado no romance Cloud Atlas do inglês David Mitchell, escrito em 2004, levado aos cinemas pelos irmãos Wachowski, Andy e Lana (Trilogia Matrix, V de Vingança e Speed Racer) e também pelo alemão Tom Tykwer, conhecido pelos filmes Corra, Lola, Corra e Perfume: A história de um assassino.
A viagem conta seis histórias que acontecem desde o século XIX a uma época em que o planeta Terra foi devastado pelas guerras e muitos dos humanos vivem em tribos. São seis histórias com os mesmos atores principais (Tom Hanks, Jim Stugess, Jim Broadbent, Halle Berry, Doona Bae, Hugo Weaving, Susan Sarandon e Hugh Grant, que faz seis vilões nas seis histórias), com aparências e sexos diferentes. Exemplo disso é o ator Tom Hanks que interpreta um médico em uma trama, um escritor criminoso cheio de tatuagens e um criador de cabras que mora em uma tribo. Outro exemplo é o ator Ben Wishaw que interpreta um compositor bissexual em uma história e uma mulher velha em outra.
A primeira história é a de Adam Ewing, interpretado pelo ator britânico Jim Sturgess (Across the universe), um jovem e ingênuo advogado de São Francisco que vai a uma ilha longínqua no Pacífico Sul no século XIX, negociar a compra de escravos para o seu sogro na fazenda do Reverendo Horrox (Hugh Grant, irreconhecível). Quando Adam se depara com as condições de trabalho impostas aos Maoris, um povo nativo da ilha e vê um escravo sendo açoitado, ele desmaia. Adam volta para casa sob os cuidados do Dr. Henry Goose, interpretado por Tom Hanks, que inventa que o advogado está doente e o envenena para matá-lo e roubar a fortuna dele. Ao mesmo tempo, Adam faz amizade com Autua, o escravo que foi açoitado e tenta garantir a liberdade deste.
A segunda história se passa na Inglaterra durante os anos 1930 e conta a narrativa de Robert Frobisher (Ben Wishaw), um jovem compositor bissexual, que fugindo do pai, vai trabalhar como assistente para Vyvyan Ars (Jim Broadbent), um caquético compositor, que pensa em criar uma sinfonia de sucesso novamente. Ao passo que Robert passa a trabalhar para Ars, ele conta a sua rotina para o amante Rufus Sixmith (James D’Arcy). Robert pensa em ser um compositor famoso e que todos ouçam as suas criações.
A terceira história se passa na década de 70 e o mesmo Rufus da história anterior, aparece neste segmento mais envelhecido. Ele conhece a jornalista Luisa Rey (Halle Berry) quando o elevador em que estão quebra e os dois passam a conversar. Pouco tempo depois, Rufus pede a ajuda de Luisa para que esta denuncie uma falha no reator nuclear de uma empresa em que Rufus trabalha e é comandada Lloyd Hooks (Hugh Grant). Mas Rufus é morto antes que se encontre com Luiza. Cabe à jornalista a tarefa de descobrir o que Rufus iria contar.
A quarta história se passa em 2012. Jim Broadbent aparece como Timothy Cavendish, o dono de uma pequena editora que fica rico quando o escritor do livro que está promovendo, um criminoso (Hanks) mata o crítico que falou mal do livro em uma festa. No entanto, os amigos do escritor querem parte dos lucros do livro, mas Timothy não tem dinheiro no momento e pede a ajuda do irmão que não se dá bem (Grant, de novo). O irmão de Timothy o manda a um asilo para idosos como uma forma de vingança por ser traído por Timothy e a mulher.
A segunda história se passa na Inglaterra durante os anos 1930 e conta a narrativa de Robert Frobisher (Ben Wishaw), um jovem compositor bissexual, que fugindo do pai, vai trabalhar como assistente para Vyvyan Ars (Jim Broadbent), um caquético compositor, que pensa em criar uma sinfonia de sucesso novamente. Ao passo que Robert passa a trabalhar para Ars, ele conta a sua rotina para o amante Rufus Sixmith (James D’Arcy). Robert pensa em ser um compositor famoso e que todos ouçam as suas criações.
A terceira história se passa na década de 70 e o mesmo Rufus da história anterior, aparece neste segmento mais envelhecido. Ele conhece a jornalista Luisa Rey (Halle Berry) quando o elevador em que estão quebra e os dois passam a conversar. Pouco tempo depois, Rufus pede a ajuda de Luisa para que esta denuncie uma falha no reator nuclear de uma empresa em que Rufus trabalha e é comandada Lloyd Hooks (Hugh Grant). Mas Rufus é morto antes que se encontre com Luiza. Cabe à jornalista a tarefa de descobrir o que Rufus iria contar.
A quarta história se passa em 2012. Jim Broadbent aparece como Timothy Cavendish, o dono de uma pequena editora que fica rico quando o escritor do livro que está promovendo, um criminoso (Hanks) mata o crítico que falou mal do livro em uma festa. No entanto, os amigos do escritor querem parte dos lucros do livro, mas Timothy não tem dinheiro no momento e pede a ajuda do irmão que não se dá bem (Grant, de novo). O irmão de Timothy o manda a um asilo para idosos como uma forma de vingança por ser traído por Timothy e a mulher.
A quinta história se passa em um futuro distópico em uma cidade que se chama Nova Seul, em 2144, onde há clones chamados de “fabricados” e são criados e programados para executar diversas tarefas sem questionar. Sonmi-451 (Doona Bae) é uma das “fabricadas” que não demonstra reações ou sentimentos quanto a sua rotina. Mas quando outro clone resolve se rebelar Sonmi se “desperta” da situação e é resgatada pelo líder da resistência (Sturgess).
Na sexta e última história, Zachry (Hanks) é o líder de uma tribo localizada no Havaí em uma Terra pós-apocalíptica, mais de 100 anos após os acontecimentos da história anterior. O planeta está devastado, os moradores vivem em tribos e veneram Sonmi como se fosse uma deusa.
Mesmo que aconteçam em épocas diferentes, pude perceber que as seis histórias estão interligadas por alguns detalhes que são mostrados ou falados pelos personagens no decorrer da trama. É o caso da marca de nascença em forma de cometa que alguns dos personagens exibem; o livro escrito por Adam Ewing que Robert Frobisher e, em alguns momentos, o compositor se identifica com o advogado e a linda sinfonia que Robert compôs chamada de “O Sexteto Cloud Atlas” que é tocada em outras tramas do filme.
Confesso que achei a trama bonita, com histórias diferentes, mas os personagens têm um mesmo ideal: lutam pela liberdade. Lutam pela liberdade coletiva, de uma população, nas histórias do advogado, da jornalista e de Sonmi, lutam pela liberdade pessoal, como é o caso do personagem de Jim Broadbent, que tenta sair do asilo em que o colocaram e se livrar das amarras invisíveis que ele mesmo colocou em si e de Robert Frobisher, que anseia ser reconhecido, mesmo que seus planos deem errado.
A ideia que os diretores tiveram, mesmo que eles não tenham se encontrado durante as filmagens, de contar o início, o desenvolvimento, o clímax e a resolução das histórias é interessante, mas chega a ser confuso por que você não lembra quem era quem ou o que fazia na outra história. No meu caso, tive de acompanhar o filme lendo as sinopses das histórias no Wikipédia, por que mal eu digeria uma, já teria de entender outra que tinha uma ligação com um acontecimento que ocorreu no início da trama.
Mas A viagem não é um filme ruim. Penso que fizeram um ótimo trabalho na maquiagem e na trilha sonora... Acredito que, contando as histórias em sequência, daria para ter um melhor entendimento do que se passa nas tramas.
E é isso, Cinéfilos! O post saiu maior do que imaginei! Até fiquei surpresa com o tanto que havia escrito! Bom... Espero não demorar na próxima postagem! Ah... Lembrando: críticas e sugestões comentem aqui! Até a próxima!
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