sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Crítica | O Hobbit - A Desolação de Smaug: Mais ação e continuidade

por Victor Hugo Furtado

Depois da lentidão do primeiro capítulo da trilogia, A Desolação de Smaug, imprime muito mais ação e continuidade do que seu antecessor, sendo melhor e mais divertido.

Assim como na trilogia de O Senhor dos Anéis, Peter Jackson desenvolve e separa bem cada um dos núcleos propostos e é isso que o torna tão venerado pelos fiéis e por vezes ‘chatos’ fãs da mitologia de J.R.R. Tolkien.

O hobbit Bilbo Bolseiro (Martin Freeman), junto com o mago Gandalf (Ian McKellen), o anão Thorin Escudo de Carvalho (Richard Armitage) e seus doze companheiros, deixam Carocha após os eventos do filme anterior.

Eles continuam a leste até a borda da Floresta das Trevas, onde eles encontram a transmorfo Beorn (Mikael Persbrandt). Gandalf sai antes que os outros entrem na Floresta, onde eles são atacados por aranhas gigantes e, com exceção de Bilbo, são capturados por elfos. Bilbo ajuda os anões a escaparem das masmorras dos elfos da Floresta e eles seguem o rio da floresta a Cidade do Lago, onde se encontram com o mestre da cidade, e Bard, um arqueiro e descendente do senhor original da Cidade de Dale. 



Junto com Peter Jackson, assinam o roteiro de maneira perfeita – não seria pra menos – Philippa Boyens e Guillermo del Toro, o roteiro explora bem o universo de Tolkien e evita situações de humor sem importância (certo, Homem de Ferro 3?).

Tudo na trama, por mais que bem trabalhada, torna-se figura menor diante do primeiro instante em que surge dragão Smaug, o Magnífico, que enche os olhos e move-se com peso e ameaça na voz de Benedict Cumberbatch, em um cenário totalmente curioso em meio ao ouro perdido.

Nesse meio tempo, Gandalf lidera o Conselho Branco para conduzir a necromancia de Dol Guldur. Gandalf entra em Dol Guldur, onde ele descobre a verdadeira identidade do Necromante (Benedict Cumberbatch). Os elfos da Floresta das Trevas, liderados pelo Rei Thranduil (Lee Pace) e seu filho, Legolas (Orlando Bloom), tem de lutar contra as invasões de orcs de Dol Guldur.

E é justamente quando depois da aparição de Smaug, que o filme parece correr mais rápido, pois cada cena faz o expectador reagir de maneira diferente. Acaba correndo tão rápido que logo, logo... Peter Jackson conseguiu criar o final mais instigante possível, deixando um “até mais” e deu! Acabou, era isso! Até dezembro de 2014, quando encontraremos O Hobbit – Lá e De Volta Outra Vez para conferir o resultado da empreitada, que tem tudo para se sair muito bem.

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