segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Figurino | Carrie: Nada surpreende

por Poly Gouvêa

Certo, admito que eu achei o filme muito bom. Admito também que eu não sou uma crítica, mas enfim, alcançou minhas expectativas, agora, o figurino deixou a desejar. Sim, Carrie é a menina estranha, o total oposto do que seria popular, todos sabemos, mas não precisava vestir a garota como uma fazendeira de filme dos anos 1960. 
O figurino de “Carrie, a Estranha” pode ser observado de duas maneiras. Primeiramente, retrata o período no qual desenrola-se a história, principalmente o ambiente escolar e seus diversos grupos. Em uma segunda análise, o vestuário serve para separar visualmente a protagonista do restante dos colegas de escola e aproximá-la do conservadorismo religioso imposto pela mãe.


Enfim, esse conservadorismo poderia ter sido abordado de outra forma. Nem o vestido do baile (o mais importante do filme todo), teve o glamour de matança descontrolada que deveria ter. Surpreendente foi a transformação da Julianne Moore, envelheceram a mulher uns 20 anos!! O que casou super bem com as roupas escuras 2 tamanhos maiores que o dela, e com o  cabelo vassoura.

No geral, foi tudo simples demais. Não muito diferente dos outros trabalhos de Luis Sequeira (Mama, O Enigma de Outro Mundo), ou seja, filmes de terror, que também deixam a desejar. 

Ah, e não posso esquecer de comentar isso (porque no cinema eu falei umas 30 vezes). O que acontece com o cabelo da Carrie?! Ele vai de "saindo do furacão" pra "saindo do salão" em 5 segundos. Queria que a vida real fosse assim também.

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