quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Crítica | O Doador de Memórias

por Victor Hugo Furtado

“O Doador de Memórias”, mais um filme baseado em best-seller, desta vez com o livro homônimo de Lois Lowry, conta basicamente a história de um mundo perfeito, no qual todos são felizes.

Quando Jonas (Brenton Thwaites) faz 12 anos, é escolhido para ser o Receptor de Memórias da comunidade. Ele começa a treinar com um homem mais velho, chamado de O Doador. O jovem aprende o que é dor, tristeza, guerra e todas as verdades do mundo "real", e logo percebe que vive num mundo "falso". Agora, sabendo da realidade, Jonas enfretará escolhas difíceis sobre sua própria vida e seu futuro.

Meryl Streep e Jeff Bridges, estrelas maiores da empreitada, se atém a fazer o proposto: passar a ideia da experiência e carga de responsabilidade. Nada que os dois já não estejam acostumados a fazer.

Muito se falou de Taylor Swift, em sua estreia no cinema, mas a verdade é que ela entra em cena por meros 3 ou 4 minutos de filme.

A narração, mostra-se excessiva e dispensável na maior parte do tempo, e a mensagem do filme parece simplista e, relativamente nociva se levada a sério.

“O Doador de Memórias”, é bem mais rico em seu design, do que em sua história, que termina por apelar para um objetivo apressado e tendo toda a ação evitada durante a trama, nos minutos finais, confundindo o espectador e forçando um ‘cult’ exagerado.

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