sábado, 16 de agosto de 2014

Crítica | As Tartarugas Ninja

por Victor Hugo Furtado

Saí de casa todo contente porque depois de anos ia rever as minhas amigas de infância, que entre outras influências, me fizeram criar tartaruguinhas de estimação em meados de 1999-2000 (elas fugiram) e também de quase dar nome ao meu irmão mais novo Arthur, que quase se chamou Donatello.


Por fim, depois de anos eu as reencontro, grandes, fortes, inteligentes, engraçadas e bem desenvolvidas com ajuda da tecnologia. Problema nenhum até o momento, no que se refere exclusivamente a elas, porque o problema chegou quando tive que, de mãos atadas, aturar as minhas queridas amigas numa direção pífia de um cabeção chamado: Jonathan Liebesman. E pior, com a “benção” do tio Michael Bay.

A trama se foca mais na repórter – a mais fake da história do jornalismo, diga-se de passagem – April O’Neal, do que nas próprias tartarugas, além de é claro, modificar a história, dando a ela a falsa importância de tê-las “criado”.

A grande verdade é que o filme das tartarugas parece ter sido feito com pressa, sendo que tiveram 20 anos para tal, mas nós fãs, daremos um desconto de 10 anos, pois ainda não havia nascido a tecnologia ‘motion capture’.

“Tartarugas Ninja” mostra um grande descompasso e desnível de qualidade. Tartarugas é muito mais que explosões forjadas. Quem for ao cinema, com certeza não vai deixar de rir e até certo ponto se divertir, no fim das contas é um dinheiro bem gasto, mas poderia ser melhor.

Devido à bilheteria “gorda”, já está sendo encomendada a parte dois da empreitada, e nós, desejamos muita sorte e sabedoria na continuação, pois a primeira, frustrou as expectativas.

 

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