Saí de casa todo contente porque depois de anos ia rever as minhas amigas de infância, que entre outras influências, me fizeram criar tartaruguinhas de estimação em meados de 1999-2000 (elas fugiram) e também de quase dar nome ao meu irmão mais novo Arthur, que quase se chamou Donatello.

Por fim, depois de anos eu as reencontro, grandes, fortes, inteligentes, engraçadas e bem desenvolvidas com ajuda da tecnologia. Problema nenhum até o momento, no que se refere exclusivamente a elas, porque o problema chegou quando tive que, de mãos atadas, aturar as minhas queridas amigas numa direção pífia de um cabeção chamado: Jonathan Liebesman. E pior, com a “benção” do tio Michael Bay.
A trama se foca mais na repórter – a mais fake da história do jornalismo, diga-se de passagem – April O’Neal, do que nas próprias tartarugas, além de é claro, modificar a história, dando a ela a falsa importância de tê-las “criado”.
A grande verdade é que o filme das tartarugas parece ter sido feito com pressa, sendo que tiveram 20 anos para tal, mas nós fãs, daremos um desconto de 10 anos, pois ainda não havia nascido a tecnologia ‘motion capture’.
“Tartarugas Ninja” mostra um grande descompasso e desnível de qualidade. Tartarugas é muito mais que explosões forjadas. Quem for ao cinema, com certeza não vai deixar de rir e até certo ponto se divertir, no fim das contas é um dinheiro bem gasto, mas poderia ser melhor.
Devido à bilheteria “gorda”, já está sendo encomendada a parte dois da empreitada, e nós, desejamos muita sorte e sabedoria na continuação, pois a primeira, frustrou as expectativas.
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