Não apenas carregado de ação, mas sim com grande intensidade ideológica e existencial, Capitão América: O Soldado Invernal é um dos, se não o melhor filme da MARVEL nos cinemas até o momento.
A fase 2 da Marvel nos cinemas, como assim chamada, tem aberto um leque de possibilidades para os diretores responsáveis. Anthony Russo e Joe Russo, assim como Alan Taylor em Thor: O Mundo Sombrio têm a oportunidade de expandir o universo particular dos heróis.
Assim, a MARVEL não fica refém de filmes como Os Vingadores, onde o espetáculo se concentra num time, a tática então é: aumentar o prestígio individual de cada personagem, para que então todos tenham seu grand finale reunidos contra a tal ameaça existente.

Apenas em O Soldado Invernal, Nick Fury, o próprio antagonista: Bucky Barnes e o novo herói, Falcon, se mostram capazes de sustentar um eixo de equilíbrio durante as tramas que se seguem.
O longa, recheado do que mais se pode esperar de um filme de herói – gênero que por vezes falha – dá exemplo de cenas de combate, uma, seguida de outra melhor.
Até o momento, em quesito Luta/Combate será difícil algum filme de super herói desbancar esse. Aplausos para Chris Evans, que lutou – claro, com ajuda de seu fiel dublê – como uma incrível mistura técnica de artes marciais mescladas sem perder a intensidade no olhar e a capacidade interpretativa do Oficial Rogers.
A ideia de inserir o magnífico Robert Redford e dar ao Capitão América um quê de Three Days of The Condor foi nítida, e que por sinal, deu muito certo em meio à trama que disfarçava com classe a complexidade da invasão Hydra.
Capitão América: O Soldado Invernal é divertido e o melhor lançamento de um herói “solo” do Marvel Studios desde o primeiro Homem de Ferro.

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