Exibido nos festivais de Veneza (Itália) e Toronto (Canadá)
neste ano, não é difícil entender o porquê do sucesso de crítica e bilheteria
de Gravidade, que aliado a tecnologia IMAX, proporciona uma experiência semelhante
à de Star Trek – Into Darkness (2013), tirando o expectador da poltrona sempre
que possível.
Fazendo trabalhos de praxe, os astronautas Dra. Ryan (Sandra
Bullock) e Matt Kowalski (George Clooney) são avisados de que a colisão de um míssil
e um telescópio russo gerou uma onda de destroços na atmosfera, os astronautas
se apressam para retornar à nave, sem tempo, não obtêm êxito.

Com ela, quem gira também somos nós, que auxiliados pelo
efeito 3D-IMAX, sentimos a distância da Terra, vista do espaço. Por mais que a situação
seja desastrosa, recheado de planos sequência e seguidos sustos, a câmera se torna
amiga do silêncio espacial para vagarosamente adentrar o capacete da astronauta
e mostrar sua visão.
Escrito por pelo talentoso diretor mexicano, Alfonso Cuarón,
junto ao seu filho Jonás, tem roteiro justo, fazendo uso de uma história que talvez
engane os leigos por se tratar de uma trama “espacial”, se caracterizando como mais simples impossível ilustrando um comparativo da relação ser humano com o que ele mais teme,
a solidão e a falta de respostas.
Com ótimas cenas, e um papel digno de uma grande atriz, o filme prende o expectador, não cardíaco, por mais de uma hora e meia, com apenas uma
personagem e sua mente fantasiosa e reprimida por traumas, sem cansá-lo. Gravidade é mais um dos ótimos filmes que tem o espaço como zona de conforto nesse ano de
2013, e também mais um filme, que arranca os nervos apaixonados pelo cinema.

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