quinta-feira, 9 de julho de 2015

Crítica | O Exterminador do Futuro: Gênesis

por Victor Hugo Furtado

Em 2029, a resistência humana contra as máquinas é comandada por John Connor (Jason Clarke). Ao saber que a Skynet enviou um exterminador ao passado com o objetivo de matar sua mãe, Sarah Connor (Emilia Clarke), antes de seu nascimento, John envia o sargento Kyle Reese (Jai Courtney) de volta ao ano de 1984, na intenção de garantir a segurança dela.

Entretanto, ao chegar Reese é surpreendido pelo fato de que Sarah tem como protetor outro exterminador T-800 (Arnold Schwarzenegger), enviado para protegê-la quando ainda era criança.

“O Exterminador do Futuro: Gênesis” chega às telas com a marota proposta de nada mais, nada menos que reescrever a história. Tarefa simples (ironia). Ora, um dos filmes mais aclamados dos anos 80 e que tem como continuação uma das melhores sequencias da história de Hollywood, “O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final”, do nada, agora aparece com outra trama? Pode parecer tolo o que digo mas, onde fica o respeito aos sentimentos do fã e do expectador que compra boxes da trilogia em promoção no eBay e tem pôsteres no quarto?

Inserir viagem no tempo em roteiros, as vezes conserta, outras estraga, nesse, explode de tão ruim. Confunde-nos, espanta novos fãs e ainda por cima estraga o que já foi feito. Conta-se no dedos os longas que conseguiram trabalhar com o tema viagem no tempo com excelência.

Excluindo a parte de desgaste da franquia, até diverte quando falamos em “filme pipoca”, explosões, tiros, efeitos cada vez mais perfeitos capazes de criar um Schwarzenegger de 30 anos de idade. Mas no contexto fica esquecido.

A verdade é que a franquia já devia se dar por finalizada, é uma grande surpresa que esse último filme tenha terminado, ainda que confuso, tão bem. O pior de tudo, é que percebemos nas ultimas cenas, que vem mais por aí, o que é muito triste, pois se já faltaram argumentos para convencer até o mais fanático dos fãs do Exterminador (Sherminator, vide “American Pie”), preparem-se para uma chuva do que há de mais substituível e deseducador na área dos blockbusters. Repito: é uma grande surpresa que esse último filme tenha terminado, ainda que confuso, tão bem.

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