O Jurassic Park, localizado na ilha Nublar, enfim está aberto ao público. Com isso, as pessoas podem conferir shows acrobáticos com dinossauros e até mesmo fazer passeios bem perto deles, já que agora estão domesticados.
Entretanto, a equipe chefiada pela doutora Claire (Bryce Dallas Howard) passa a fazer experiências genéticas com estes seres, de forma a criar novas espécies. Uma delas logo adquire inteligência bem mais alta, logo se tornando uma grande ameaça para a existência humana.
Um dia “Mad Max”, no outro “Poltergeist” e dali a pouco “Jurassic Park”. Enfim, voltamos ao século passado. Alheio às mesas redondas que debatem a criatividade do cinema contemporâneo, foquemos no “Jurassic Park”, o parque de dinossauros que, nas mãos de Spielberg, encantou o mundo em 1993 e levou mais de 1 milhão de expetadores ao cinema para encher nossos olhos de surpresa e aguçar nossa imaginação embalada pela trilha inesquecível de John Williams.
Agora é “Jurassic World”, que finalmente abriu para o público em geral e dá a entender na trama que deixou os parques da Disney em Orlando pra trás na questão do entretenimento. É um filme que diverte, ensina, assusta e encanta. Para os mais chegados à franquia, por vezes até emociona, principalmente na cenas finais.
Independente de um certo abuso da nostalgia, o filme é muito divertido e é o que mais podemos chamar de "filme pipoca", é bom, inteligente, e facilmente "mastigável", que não é preciso atentar para cada detalhe para tirar-se proveito. Apesar de as referências por vezes serem minimalistas e exigirem certa atenção, como a camiseta do jovem funcionário comprada no E-Bay.
Obviamente que comparado ao seu primeiro filme, perde, e muito, por razões que vão de contexto histórico até efeitos especiais. O protagonista (humano, pois os reais são os dinossauros) rouba a cena. Chris Pratt já havia feito isso em "Guardiões da Galáxia" e volta a fazer com maestria. Mais um ator estilo Robert Downey Jr. resgatado de filmes B e inserido no mais alto escalão de Hollywood. Com méritos.
Jurassic World é um filme muito agradável, claro que com pequenos erros e excessos, principalmente no que diz respeito a parte "Spielbergiana" da trama, quando aparecem os irmãos que só estão no filme para ocupar mais um núcleo. Núcleo chato, não agrega em nada. Levante-se e leve a família toda para ver Jurassic World, um das continuações muito bem feitas de filmes mais antigos comparados a tantos outros recentes de outras franquias.

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