Com boa divisão de núcleos, revisão de proposta e uma cara tragicômica, Thor: O Mundo Sombrio se redime da não tão querida empreitada que levou o personagem lendário da Marvel, criado por Jack Kirby e Stan Lee, para o cinema em 2011.
Com Alan Taylor – diretor do pop Game of Thrones - no comando, a continuação de Thor consegue convencer bem o expectador e agradar uma grande parcela dos fãs das HQ’s, principalmente, em função da boa bifurcação de eixos, - coisa que Homem de Ferro 3 não conseguiu - pois em Thor: O Mundo Sombrio, o grande exagero de alívios cômicos não compromete o enredo, porque se concentra em personagens específicos.

Com tom de família Shakespeariana, é um dos blockbusters com mais cenas de ação interessantes nessa fase dois da Marvel nas telonas, um mundo melhor explorado e que por boa parte de sua duração segue um caminho óbvio, mas vale citar também que de vez em quando o roteiro contraria as expectativas do público, o que chega a ser surpreendente.
É um filme de ação e aventura competente no que se propõe, também no aspecto técnico, que resgata um pouco o ar de filmes de heróis dos anos 80, com luz, fumaça, cores vibrantes e o típico atleticismo eternizado nos filmes de Bruce Lee .
Ah! e claro, pra quem ainda não aprendeu a lição, fique sentado na poltrona até o fim dos créditos. Até o fim mesmo.
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