por Victor Hugo Furtado
Os fãs finalmente se livraram do estigma de Christopher Reeve, do roteiro fantasma de Tim Burton que pairou nos anos 1990 e quase caiu nas mãos de Kevin Smith (história contada por ele no youtube vale a pena) e principalmente de Superman Returns (2006) de Bryan Singer.
Dadas as explosões ao melhor estilo Michael Bay (referência desgastada) que nunca mais conseguirão ser esquecidas pela população de Metrópolis, Homem de Aço é impecável.
Cheio de flashbacks para melhor contar a história não-linear de Kal-El, ao melhor estilo “novidade”, Zack Snyder e David S. Goyer introduzem muitos pontos nunca desenvolvidos no herói. Desde um estilo mais realista consolidando a tendência da Warner Bros de respeitar roteiros, até um novo vilão, um novo uniforme e muita porrada, que era o que todos queríamos ver. O filme segue a tendência Cavaleiro das Trevas, mas respeita o apelo popular, priorizando cenas de combate, que não foram bem vistas na trilogia de Nolan.

Já em seu novo lar, criado por pais adotivos (Kevin Costner e Diane Lane), a criança cresceu. Clark (Henry Cavill) tornou-se um homem preocupado, principalmente, com suas origens e seu verdadeiro destino. Até que este passado retorna na figura de Zod, ainda mais poderoso, e o futuro da humanidade vai depender do confronto entre essas duas forças.
Com efeitos especiais de primeira e repito muita pancada, o “não-Superman” digamos assim, simboliza e protege a raça humana das ameaças dignas do universo Superman e da DC Comics. Se livrando do mesmo blábláblá de sempre, esse Superman não encontra kryptonita e nem Lex Luthor, mas sim inimigos que mostram que o homem de aço também pode apanhar, e feio.
Deixando muita coisa pronta para uma sequência, como por exemplo, a sensação dupla das pessoas no fim do filme: “Ele nos salvou! Mas... Queremos um alienígena entre nós?” Homem de Aço não tinha como terminar melhor, exagerando de forma boa em premissas, ele explica sua chegada ao seu trabalho no Planeta Diário, sua relação com Lois e ainda planta sementinhas para o próximo filme, em um universo que a qualquer momento pode desembarcar um Batman, um Flash e uma Mulher-Maravilha. Sonhar não custa nada.
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