por Polyana Gouvêa
Bom, pra início de conversa, queria apenas reforçar que... apenas por ter esse elenco excepcional, já fui ao cinema com uma grande expectativa. Quando vamos encontrar Jesse Eisenberg, Mark Ruffalo, Morgan Freeman, Michael Caine, Isla Fisher, Woody Harrelson e Dave Franco juntos novamente? É só o que eu queria saber.
Pessoalmente falando, foi uma das melhores estreias do ano. Foi tudo que eu imaginava e um pouco mais. A história tem um enredo muito envolvente, e vai te provocando diferentes sensações conforme o desenrolar da trama.
E é claro que pra fechar esse conjunto não poderia faltar um figurino sem falhas. As roupas escolhidas pelo figurinista Jenny Eagan foram impecáveis, principalmente por parte do vestuário masculino. No geral foram usados muitos ternos. Sendo as roupas do The Four Horsemen na maior parte em tonalidades escuras (preto e bordô) e branco.
Alguns detalhes me chamaram atenção, como o personagem do Woody Harrelson sempre usar um chapéu ou as luvas lindas da Isla Fisher! Acho justo falar que o destaque ficou por conta do Morgan Freeman e seus ternos.
Principalmente um roxo bem escuro, com um lenço lilás e um chapéu preto. Mas, ele é o Morgan e fica bem em qualquer coisa (sim, eu amo ele). E me despeço com a melhor frase do filme: "Look closely, because the closer you think you are, the less you will actually see".
domingo, 14 de julho de 2013
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Crítica | Homem de Aço: Livrando-se de estigmas
por Victor Hugo Furtado
Os fãs finalmente se livraram do estigma de Christopher Reeve, do roteiro fantasma de Tim Burton que pairou nos anos 1990 e quase caiu nas mãos de Kevin Smith (história contada por ele no youtube vale a pena) e principalmente de Superman Returns (2006) de Bryan Singer.
Dadas as explosões ao melhor estilo Michael Bay (referência desgastada) que nunca mais conseguirão ser esquecidas pela população de Metrópolis, Homem de Aço é impecável.
Cheio de flashbacks para melhor contar a história não-linear de Kal-El, ao melhor estilo “novidade”, Zack Snyder e David S. Goyer introduzem muitos pontos nunca desenvolvidos no herói. Desde um estilo mais realista consolidando a tendência da Warner Bros de respeitar roteiros, até um novo vilão, um novo uniforme e muita porrada, que era o que todos queríamos ver. O filme segue a tendência Cavaleiro das Trevas, mas respeita o apelo popular, priorizando cenas de combate, que não foram bem vistas na trilogia de Nolan.

Já em seu novo lar, criado por pais adotivos (Kevin Costner e Diane Lane), a criança cresceu. Clark (Henry Cavill) tornou-se um homem preocupado, principalmente, com suas origens e seu verdadeiro destino. Até que este passado retorna na figura de Zod, ainda mais poderoso, e o futuro da humanidade vai depender do confronto entre essas duas forças.
Com efeitos especiais de primeira e repito muita pancada, o “não-Superman” digamos assim, simboliza e protege a raça humana das ameaças dignas do universo Superman e da DC Comics. Se livrando do mesmo blábláblá de sempre, esse Superman não encontra kryptonita e nem Lex Luthor, mas sim inimigos que mostram que o homem de aço também pode apanhar, e feio.
Deixando muita coisa pronta para uma sequência, como por exemplo, a sensação dupla das pessoas no fim do filme: “Ele nos salvou! Mas... Queremos um alienígena entre nós?” Homem de Aço não tinha como terminar melhor, exagerando de forma boa em premissas, ele explica sua chegada ao seu trabalho no Planeta Diário, sua relação com Lois e ainda planta sementinhas para o próximo filme, em um universo que a qualquer momento pode desembarcar um Batman, um Flash e uma Mulher-Maravilha. Sonhar não custa nada.
domingo, 7 de julho de 2013
Crítica | Truque de Mestre: Magia e ação com elenco de dar inveja
por Victor Hugo Furtado
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Figurino | Truque de Mestre: Jenny Eagan foi impecável, por Poly Gouvêa
Sem perder o foco, a trama se desenrola do coelho que sai da cartola até a ótima perseguição de carros típica de filmes de ação. Apresentados e recrutados como na trilogia de Ocean’s Eleven (2001), os protagonistas são um grupo que se intitula "Os Quatro Cavaleiros", formado por J. Daniel Atlas (Jesse Eisenberg nada nerd), líder e especialista em truques com cartas, Merritt McKinney (Woody Harrelson cada vez mais Woody Harrelson), mentalista que hipnotiza pessoas e tira delas os segredos mais íntimos, Jack Wilder (Dave Franco chutando James), cuja habilidade é roubar carteiras, e Henley Reeves (Isla Fisher), garota capaz de se livrar de correntes e sair de um tanque cheio de piranhas.
Em seu primeiro show em Las Vegas, eles transportam um espectador francês até um banco em Paris e, com um equipamento, são capazes de sugar as notas do cofre da instituição e despejá-las sobre uma platéia ávida pelo dinheiro. O roubo, por assim dizer, chama a atenção da polícia da França, que manda para os Estados Unidos uma jovem investigadora, Alma (Mélanie Laurent, de Bastardos Inglórios), que, ao lado de um agente do FBI, Dylan Rhodes (Mark Ruffalo), começa a investigar os mágicos.
Os shows se transformam em verdadeiras operações de Robin Hood, tirando dinheiro de ricos e distribuindo ao público durante apresentações. Uma delas envolve um milionário, interpretado por Michael Caine, que patrocina os mágicos.
Além do FBI, os Cavaleiros são investigados também por Thaddeus Bradley (Morgan Freeman), um homem que passou a vida registrando truques de mágica e desmascarando-os. Porém, por mais que se esforce, ainda não descobriu o que está por trás deste quarteto.
Com muitas surpresas, Truque de Mestre junta dois elementos muito interessantes, magia e ação, em personagens simples e carismáticos, que por si só fazem o filme transcorrer ao natural prendendo o expectador.
O filme carrega o público de tal maneira, que em dado momento, os protagonistas deixam de aparecer por quase quinze minutos e ninguém sente a falta. Na dinâmica interessante do “policia e ladrão”, Truque de Mestre se banha em clichês, que de maneira impressionante, não desgasta sua platéia.
Como nada na vida é perfeito, o longa comete um erro bobo que talvez pudesse ter sido mais bem trabalhado, em seu último ato, investe em uma reviravolta estranha. Ainda assim, é um ótimo filme que cumpre objetivo e se consagra como um dos melhores do gênero em 2013.
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